sábado, 1 de setembro de 2012

Já somos "Filhos de Deus"

 “Amados, agora, somos filhos de Deus, ...” (1 João 3:2)
 Somos Filhos de Deus.
 “Agora!” já somos Filhos de Deus.
 Todos reclamam ser Filhos de Deus.
 Estamos mais maduros. “Já somos iluminados. Já somos abençoados. Já somos maduros.” Assim diz religiões e filósofos. Assim como os cultos, os intelectuais, esclarecidos e iluminados, também reclamam ser Filhos de Deus.
 Os novos Filhos dos Homens esperam que a civilização mundial, universal, internacional, global, concidadãos e moradores da mesma nave mãe “gaia”, amadureçam mais depressa, mais ecológica e mais por completo.
 É uma declaração de independência dos homens a autoridade de Deus. Querem ter o direito da própria ação e da decisão. Com enfases diferentes, desafiam ser mais responsáveis e mais éticos. Mais que isso, os novos avatares lutam pela Terra e pelo universo com as próprias mãos. É uma visão das possibilidades da capacidade humana.
 Mas ser Filho de Deus também tem suas polêmicas.
 A humanidade está passando pela consolidação da fase da civilização iluminada. E a consciência coletiva de amadurecimento e iluminação está se tornando multiforma e poliestilo com a rede extenso mundial.
 Mas mesmo com mais de 100 anos de revoluções e lutas os maduros e iluminados continuam a condenar, criticar, julgar e reclamar pelo lento amadurecimento dos “outros”.
 Só reclamam.
 Toda religião almeja a felicidade dos próprios filhos de Deus, a busca da felicidade e as atitudes para se ter este direito. Mas cada religião coloca lugar de Filho de Deus com pesos diferentes. Não é tão estranho que hoje se falem muito mais de complexidade. Para visualizar melhor isso usam sincretismo religioso. Mas, no meio dessa confusão de ideologias, sempre aparecem e reaparecem as velhas e desgastadas polêmicas sobre a existência de Deus.
 Indiferentemente para todos, o “amadurecer” significa não precisar mais de Deus, nem dos serviços dEle: de criação, de salvação nem de julgamento final. Só as mentes mais infantis que precisam do conceito “Deus”, dizem. “Deus não fez, não faz e não fará nada”, dizem outros. “E, por isso, já não precisamos mais de Deus!” dizem.
 Hoje se declaram, em nome da ciência, usando argumentos científicos, a inexistência da realidade espiritual.
 Então, somos filhos de quem?
 Somos filhos da natureza, filhos da terra, filhos dos homens! Dizem.
 No princípio ... “Ele deu a palavra ao homem, e a palavra criou o pensamento, que é a medida do universo” dizem. O filho do homem torna a medida do universo. Os cientistas dizem que vivemos no momento em que a humanidade finalmente atingiu uma compreensão adequada do universo. Somos “...a única conglomeração de matéria capaz de refletir, avaliar dimensões, compreender a si mesma e ao universo.” Pensamos que somos filhos da matéria, da estrela, da evolução, filhos do acaso...
 Tudo gira em torno da sorte. “...a inacreditável boa sorte que nos permite a ... experimentar um tipo de consciência que pode se voltar para outras coisas além dos medos e desejos mais imediatos...”
 Mesmo assim é uma visão que sente espanto e admiração ao lançar os olhos a seus limites extremos. Daqui e de nosso pequenez ainda estamos no centro do universo. Mesmo voltando para lado oposto, para o micro e o nano, só conseguimos enxergar as utilidades urgentes e imediatas.
 As pessoas confundem Deus e a natureza, Deus e o universo. Pensam que podem ser idênticas. Pensam que são idênticas.
 A Bíblia nos diz: “...e ainda não se manifestou o que haveremos de ser” Porém, “...sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” (1 João 3:2)
 O que significa?
 A língua portuguesa é rica em vários aspectos.
 Neste nosso caso basta colocar um “ERRE” no final das palavras para visualizar quem somos agora e quem seremos.
 Em vez de iluminado “iluminadoR”, em vez de amadurecido “amadurecedoR”, em vez de abençoado “abençoadoR”, etc.
 “Amados! Agora Somos Filhos de Deus.” Somos amados.
 E vamos colocar mais um “R”: “AmadoR”. Aquele que ama o que faz. Aquele que faz como Jesus faria.
 E Jesus nos pede para servir.
 Então é servidor.
 Ainda mais, para Jesus o maior dos servir é carregar a própria cruz. Aquele que ama o que faz até mesmo a cruz, até a morte. É doador. É doador da própria vida pelos outros. Sem criticar e sem reclamar. Para salvar. Ele é Salvador.
 Ele quer que nós façamos nossa parte. Para salvar e não julgar ou condenar ainda.
 Se amadurecemos com a história, com os novos conhecimentos, com as críticas, então poderemos, em vez de parar na fase de um amadurecido pré-maturo, parecido como um menino mimado revoltado, avançar e amadurecer mais e melhor.
 É preciso avançar e superar em direção a um novo salto da humanidade.
 No fim, talvez, possa, finalmente, conhecer a verdade que vem dos céus para o mundo, que dá mais vida e mais sentido. Um novo salto da humanidade: da alma vivente para o espírito vivificante.
 “Perdoem, Curem e Salvem as minhas ovelhas!” Nos pede Jesus.
 Assim tornamos verdadeiros filhos de Deus amadurecidos e iluminados com Jesus.
 Sendo filhos de Deus conhecemos a vontade de Deus, a mente de Deus. E podemos conceber como funciona o universo. Descobrimos o algoritmo do universo. Conseguimos controlar, assim, o universo, a vida e as demais coisas que queremos abençoar.
 A ciência precisa voltar para a Bíblia para completar a busca.
 Assim já tornamos Deus!
 Mas ainda não somos Deus!
 Por isso eu tenho inveja de Deus.

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